Este livro não dá margem a dúvidas: o que os analistas do discurso e os não-linguistas estão fazendo ao escrever e analisar este amargor odiento característico da língua de Bolsonaro tem uma importância capital que transcende as fronteiras disciplinares. Neste livro podemos ler as várias maneiras de estranhar e tentar se desembaraçar do empobrecimento do simbólico, algo que marca as subjetividades políticas contemporâneas. Podemos ler, também, registros de formas de luta contra o mal-estar. Podemos ler, por fim, este estranho amor à língua que move aqueles que se ocupam dela, sejam eles linguistas ou não-linguistas.
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